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Moçambique

Oficialmente República de Moçambique, é um país localizado no sudeste da África, banhado pelo Oceano Índico a leste e que faz fronteira com a Tanzânia ao norte; Malawi e Zâmbia a noroeste;

Capital: Maputo
Moeda: Metical
População: 25,2 milhões (2012) Banco Mundial
Língua oficial: Língua portuguesa
Governo: Presidencialismo, República

Oficialmente República de Moçambique, é um país localizado no sudeste da África, banhado pelo Oceano Índico a leste e que faz fronteira com a Tanzânia ao norte; Malawi e Zâmbia a noroeste; Zimbabwe a oeste e Suazilândia e África do Sul a sudoeste. A capital e a maior cidade do país é Maputo (chamada de Lourenço Marques durante o domínio português).

Entre o primeiro e o quinto século d.C., povos bantos migraram de regiões do norte e oeste para essa região. Portos comerciais suaílis e, mais tarde, árabes, existiram no litoral moçambicano até a chegada dos europeus. A área foi reconhecida por Vasco da Gama em 1498 e em 1505 foi anexada pelo Império Português. Depois de mais de quatro séculos de domínio português, Moçambique tornou-se independente em 1975, transformando-se na República Popular de Moçambique pouco tempo depois. Após apenas dois anos de independência, o país mergulhou em uma guerra civil intensa e prolongada que durou de 1977 a 1992. Em 1994, o país realizou as suas primeiras eleições multipartidárias e manteve-se como uma república presidencial relativamente estável desde então.

Moçambique é dotado de ricos e extensos recursos naturais. A economia do país é baseada principalmente na agricultura, mas o setor industrial, principalmente na fabricação de alimentos, bebidas, produtos químicos, alumínio e petróleo, está crescendo. O setor de turismo do país também está em crescimento. A África do Sul é o principal parceiro comercial de Moçambique e a principal fonte de investimento direto estrangeiro. Portugal, Brasil, Espanha e Bélgica também estão entre os mais importantes parceiros econômicos do país. Desde 2001, a taxa média de crescimento econômico anual do PIB moçambicano tem sido uma das mais altas do mundo. No entanto, as taxas de PIB per capita, índice de desenvolvimento humano (IDH), desigualdade de renda e expectativa de vida de Moçambique ainda estão entre as piores do planeta.

A única língua oficial de Moçambique é o português, que é falado principalmente como segunda língua por cerca de metade da população. Entre as línguas nativas mais comuns estão o macua, o tsonga e o sena. A população de cerca de 24 milhões de pessoas é composta predominantemente por povos bantos. A religião mais popular em Moçambique é o cristianismo, mas há uma presença significativa de seguidores do islamismo. O país é membro da União Africana, da Commonwealth Britânica, da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da União Latina, da Organização da Conferência Islâmica, da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral e da Organização Internacional da Francofonia.

Com 801 537 quilômetros quadrados de área territorial, Moçambique é o 34º maior país do mundo em área territorial, sendo comparável em tamanho à Turquia. Moçambique está localizado na costa sudeste da África. Faz fronteira com a Suazilândia ao sul; com a África do Sul ao sudoeste; com o Zimbabwe a oeste; com Zâmbia e Malawi a noroeste; com a Tanzânia ao norte e com o Oceano Índico a leste.

Moçambique está situado na costa oriental da África Austral, limitado a norte pela Tanzânia, a noroeste pela Zâmbia e Malawi, a oeste pela Suazilândia e pelo Zimbabwe, a sul e oeste pela África do Sul e a leste pelo Canal de Moçambique.

A norte do rio Zambeze o território é dominado por um grande planalto, com uma pequena planície costeira bordejada de recifes de coral e, no interior, limita com maciços montanhosos pertencentes ao sistema do Grande Vale do Rift. A sul é caracterizado por uma larga planície costeira de aluvião, coberta por savanas e cortada pelos vales de vários rios, entre os quais destacando-se o rio Limpopo.

A moeda oficial é o metical, que substituiu a moeda antiga a uma taxa de mil para um. O metical antigo foi retirado de circulação pelo Banco de Moçambique até o final de 2012.

O dólar estadunidense, o rand sul-africano e, recentemente, o euro também são moedas amplamente aceitas e utilizadas em transações comerciais o país. O salário mínimo legal é de cerca de 60 dólares por mês. Moçambique é membro da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC - sigla em inglês).

O protocolo de livre comércio da SADC visa tornar a região da África Austral mais competitiva, ao eliminar tarifas e outras barreiras comerciais. Em 2007, o Banco Mundial falou sobre o "ritmo de crescimento econômico inflado" de Moçambique e um estudo conjunto do governo e de doadores internacionais no mesmo afirmou que "Moçambique é geralmente considerado como uma história de sucesso na ajuda humanitária".

Também em 2007, Fundo Monetário Internacional (FMI) disse que "Moçambique é uma história de sucesso na África subsaariana." No entanto, apesar deste aparente sucesso, tanto o Banco Mundial e quanto a UNICEF usaram a palavra "paradoxo" para descrever o aumento da desnutrição infantil crônica em face ao crescimento do PIB moçambicano. Entre 1994 e 2006, o crescimento médio do PIB foi de aproximadamente 8% ao ano, no entanto, o país continua sendo um dos mais pobres e subdesenvolvidos do mundo. Em uma pesquisa de 2006, três quartos dos moçambicanos afirmaram que nos últimos cinco anos a sua situação econômica permaneceu a mesma ou tornou-se pior.

Artes e Cultura Moçambicanas

A música e danças tradicionais, artes plásticas e literatura são as mais predominantes. A escultura em pau-preto, cerâmica, cestaria, latoaria e ferragem são outras atividades artísticas e artesanais praticadas na Província de Tete.

Moçambique sempre se afirmou como pólo cultural com intervenções marcantes, de nível internacional, no campo da arquitetura, pintura, música, literatura e poesia. Nomes como Malangatana, Mia Couto e José Craveirinha entre outros, já há muito ultrapassaram as fronteiras Nacionais. Também na área do desporto se destacou em várias modalidades, designadamente no atletismo com Lurdes Mutola. Importante também e representativo do espírito artístico e criativo do povo moçambicano é o artesanato que se manifesta em várias áreas, destacando-se as esculturas em pau-preto dos Macondes do Norte de Moçambique.

Moçambique é um país de grande diversidade cultural, e como a maioria dos países da África, não possui uma identidade específica, apresentando aspectos que o ligam a outros países vizinhos e mesmo a outros continentes. Ao conquistar a independência, em 1975, após quase quinze anos de guerra contra os portugueses, os líderes moçambicanos buscaram eliminar a língua do colonizador, mas isso se tornou impraticável ante à variedade de línguas presentes no país, que possuem importância regional, mas não alcance nacional.

São ao todo 43 idiomas, dos quais se destacam o macua, tsonga (shangaan), sena, lomwe, chuwabu e o nianja. O tsonga, por exemplo, é falado pela etnia de mesmo nome, que está espalhada por Moçambique, África do Sul, Zimbábue e Suazilândia. Já a língua nianja, por sua vez, é falada pela etnia chewa e mais alguns povos próximos a eles, em Zâmbia, Zimbábue, Moçambique e Malawi, sendo que neste último país ela é oficial.

Apesar de apenas cerca de 40% dos moçambicanos dominarem a língua portuguesa, a literatura do país é feita predominantemente nesta língua, e é bastante forte, tendo nomes de peso como José Craveirinha, Paulina Chiziane e Mia Couto. Na pintura destaca-se o nome de Malangatana Ngwenya, ou simplesmente Malangatana, um dos expoentes da pintura africana moderna, responsável por temas típicos, utilizando cores vivas, destacadas e abusando das formas curvas e da quantidade de figuras humanas.

Além da influência portuguesa, Moçambique está bastante ligado à Índia e ao Oriente Médio. Acredita-se por exemplo que o nome "Moçambique" é a forma aportuguesada Musa al Bik, o nome de um antigo xeque árabe que viveu no norte, na Ilha de Moçambique. No fim do primeiro milênio, os povos bantu locais já negociavam com os persas, árabes e somalis, e a região norte ainda hoje está ligada à zona de cultura e língua suaíle (combinação de matizes leste-africanos e árabes), dividindo traços similares com Quênia, Tanzânia e Uganda. A cidade de Sofala, atualmente Nova Sofala, por exemplo, foi fundada por volta do ano de 700 por navegantes e mercadores somalis, e era muito frequentada por árabes e persas. Além disso, Moçambique abriga atualmente uma importante comunidade indiana.

Como boa parte dos países africanos, a sociedade moçambicana é bastante musical. O país tornou-se um dos primeiros ao sul do Saara a registrar em disco os seus estilos, isso em 1930, e entre os territórios de língua portuguesa, apenas Brasil, Portugal e Goa iniciaram antes a gravação de música. É exatamente nesse período (1930-1940) que se desenvolve a marrabenta, estilo musical urbano de Maputo (então Lourenço Marques), influenciada pelo uso do violão aplicado à música tradicional dos tsonga, sendo que alguns deles, como Feliciano Gomes, Aurelio Kowano e Nacio Makanda, deixaram bastante material gravado.

 

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